Specs / Flex Factor
1. Rabeta Tri-Crescent
A rabeta Tri-Crescent combinada com o fundo QuadVent funciona como um sistema de canaletas que você consegue utilizar e “ligar” quando preciso. Durante dias de ondas mais normais a parte flat existente no centro garante o volume e a soltura de uma prancha sem canaletas. Quando as ondas ficam mais rápidas e tubulares as quatro canaletas fundas prendem a prancha na parede garantindo uma linha mais alta para sair dos tubos.
Coloque o peso na sua borda interna e as canaletas te prendem no trilho, e combinadas com os recortes da rabeta na primeira e na quarta canaleta a prancha te permite curvas mais fechadas sem perder velocidade.
A rabeta Tri-Crescent junto com as canaletas QuadVent são uma exclusividade Science Bodyboards, e estão disponíveis aqui na Kona nos modelos Science Tanner LTD, Pro LTD e Pro TS.
2. Canaletas QuadVent
O fundo QuadVent pode também ser encontrado em alguns modelos combinado com a rabeta Crescent convencional (não Tri-Crescent) ou Delta. Essa opção mais convencional funciona da mesma maneira, deixando apenas a rabeta um pouco mais solta mas garantindo a mesma velocidade em partes mais fracas da onda e uma linha alta nas ondas mais cavadas.
Disponíveis aqui na Kona nos modelos Science Style, Launch LTD, Launch F3, Launch Meerkat e Tanner LTD Delta.
3. Canaletas MS Channels
As canaletas MS são canaletas tradicionais (duplas), que tem uma entrada super gradual e suave, garantindo uma entrada 100% constante e evitando ao máximo o atrito e diminuição geral da velocidade. No fluxo tradicional de água quando você aumenta a área, indo de um fundo flat (sem concaves ou canaletas) para uma canaleta, isso acaba criando atrito e freando você e sua prancha. Com as MS Channels isso é minimizado e ainda assim as canaletas cumprem seu papel, te garantindo velocidade e uma linha mais alta naqueles dias de ondas super cavadas e fortes.
4. Science Flex Factor
Você já deve ter reparado que o seu equipamento funciona de maneira diferente dependendo da temperatura da água. O jeito que uma prancha flexiona e retorna em condições de água quente é totalmente diferente de um dia em água fria.
A sua preferência pessoal para o que você considera o “flex” ideal é único ao lugar onde você vive e a quais temperaturas este local tem. Para evitar uma discussão sobre quais pranchas são mais moles ou flexíveis (geralmente boas para condições mais frias) ou mais rígidas (geralmente melhores em condições quentes) e também para te ajudar nessa ideia de “flex” de uma maneira precisa, a Science criou o “Flex Factor”.
A tabela Flex Factor vai do F1 (prancha super dura com bloco PP mais grosso e 3 stringers) até o F10 (prancha entry level com bloco PE simples e materiais mais flexíveis).
Se você está acostumado a surfar ondas em águas tropicais com pranchas equipadas com bloco PP, uma prancha F4 é o padrão da indústria para a flexibilidade tradicional. Caso queira algo mais flexível suba a tabela (F5), caso precise de uma prancha mais dura procure uma prancha F3 ou F2, que já seria uma prancha com 2 stringers e tela no fundo.